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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Inadimplência atinge maior número de pessoas desde 2012, diz Serasa Experian





Nesta segunda-feira (3), o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor divulgou que em maio deste ano o número de pessoas com dívidas em atraso no Brasil chegou a 61 milhões, sendo o maior número obtido desde o início da série histórica que começou em 2012.
De acordo com a Serasa Experian, cerca de 900 mil consumidores ingressaram no cadastro de inadimplência no mês de maio. No mesmo mês do ano passado, o número registrado era de 59,5 milhões de pessoas na lista. Especialistas da entidade avaliam que as principais causas desse crescimento são o desemprego e a recessão econômica.

Consequências

Além de restringir o acesso ao crédito e desorganizar a vida financeira das famílias, ingressar o nome ou mantê-lo nos cadastros de proteção também contribui para que o score de crédito do consumidor seja baixo.
Os pontos do Serasa Score variam entre zero e 1 mil, e são resultantes do relacionamento do consumidor com o mercado. Além disso, outros elementos como o pagamento de contas em dia, histórico de dívidas negativadas, relacionamento financeiro com empresas e dados cadastrais atualizados são considerados para o resultado final.
Uma baixa pontuação no score pode significar que o cidadão em questão tem maiores chances de não honrar seus compromissos financeiros nos próximos 12 meses ou ter acesso facilitado ao crédito.
“Vale lembrar que cada caso é um caso: a elevação ou decréscimo do score após entrada ou saída da lista de inadimplentes dependerá de uma série de fatores, como o valor da dívida, quantidade de parcelas em atraso e quanto tempo aquele CPF permaneceu na lista de inadimplência”, explica a diretora do Serasa Consumidor, Carolina Aragao.
Assim que o consumidor deixa a lista de inadimplentes, a sua pontuação começa a aumentar, o que melhora a reputação junto ao mercado de crédito.


Mais pontos

Pagar as contas em dia, manter os dados cadastrais atualizados e abrir o Cadastro Positivo podem ajudar a elevar a pontuação. Pensando nisso, especialistas da Serasa selecionaram dicas para ajudar o inadimplente a frear as contas em atraso, confira:
1.     Consulte o site do Serasa Consumidor e verifique se você está negativado ou não;
2.     Em caso de interesse por crédito no mercado, cheque como está a sua pontuação no Serasa Score, assim poderá medir quais as chance de conseguir um financiamento;
3.     Se você é um consumidor com o nome sujo, vá até o Limpa Nome Online, e veja qual a proposta do credor para sua dívida em atraso;
4.     É muito importante que as parcelas da renegociação de dívida caibam no bolso e, somadas aos débitos já existentes – desconsiderando o imobiliário – não ultrapassem 20% da renda mensal;
5.     Antes de renegociar é necessário que o endividado coloque na ponta do lápis todas as despesas fixas e as contas já assumidas ou previstas. Desta forma, obtém-se o quanto está disponível e quais as condições reais para pagar a nova dívida que será renegociada;
6.     Quem está com dívidas em atraso e com direito ao resgate do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve utilizar, ao menos, parte do valor para quitar as pendências;
7.     Utilize um crédito mais barato para pagar dívidas mais caras: “um crédito consignado poderá ser a saída para as parcelas atrasados do cartão de crédito ou do cheque especial, por exemplo”;
8.     O Serasa Consumidor disponibiliza gratuitamente o e-book “Como se preparar para a renegociação de dívidas”, com um série de dicas para fazer uma boa renegociação e sair da inadimplência.





Assista também: 




terça-feira, 19 de setembro de 2017

Adensamento urbano



Muitas soluções ambientais estão ligadas ao urbanismo. Embora urbanismo seja em primeiro lugar uma questão política  e as soluções urbanas sejam coletivas vamos falar um pouco sobre ele aqui para orientar algumas decisões do cidadão individualmente ecológico. Percorrendo uma cidade encontramos realidades bem diferentes. 
Em certas áreas urbanas vemos árvores nas ruas, grama nas áreas de passagem, além de casas com jardim e quintal. Os recuos entre construções são mais amplos e elas não se grudam umas às outras. Em alguns condomínios de apartamentos também encontramos ampla área livre e verde abundante. 
Áreas residenciais com essas características, além de propiciarem uma qualidade de vida melhor aos moradores, também têm algumas vantagens ambientais.  A presença do verde tem efeito positivo no efeito estufa, afinal os vegetais sequestram o carbono atmosférico. Áreas gramadas, jardins e quintais permitem a infiltração da água da chuva e isso é ótimo para a circulação subterrânea das águas. 
Construções com bons recuos, ou seja, com espaço livre em volta, podem receber ventilação e iluminação naturais e assim se tornam mais econômicas.
Da mesma forma, nas cidades também podemos encontrar áreas com alta ocupação do solo. As edificações ficam encostadas umas às outras e ocupam quase toda a área do terreno. As ruas são asfaltadas, as calçadas cobrem toda a área de circulação e praticamente não há verde. 
O adensamento urbano tem a vantagem de concentrar a população em área menor, o que resulta em economia de infra-estrutura urbana, menos deslocamentos, etc. Por outro lado, quando o concreto ocupa o lugar do verde perde-se a área de infiltração da água de chuva. 
As temperaturas nessas áreas passam a lembrar clima de deserto: escaldantes durante o dia e frias durante a noite. A impermeabilização do solo favorece as inundações e enxurradas.
Ponto de equilíbrio
Do ponto de vista ambiental, em áreas urbanas é interessante uma densidade populacional alta, ou seja, mais pessoas habitando áreas menores. Ao mesmo tempo, é preciso manter uma baixa ocupação do solo com a área verde predominando sobre a área construída. 
Conciliar essas duas necessidades não é fácil. Geralmente densidade populacional maior é acompanhada de alta ocupação do solo.
Soluções que equilibram maior densidade populacional com menor ocupação do solo existem, embora ainda não sejam comuns. Brasília nos oferece um modelo interessante nesse sentido. 
As chamadas super quadras brasilienses mantém uma relação boa entre área verde e área construída. O código de urbanismo restringe a área construída predial a 15% da área total da quadra e a ocupação se dá com prédios de apartamentos de até 6 andares. 
Esses prédios acomodam mais moradores do que na ocupação por casas. Nesse caso, temos uma relação amistosa entre áreas livres e construídas combinada com uma densidade populacional média.
O planejamento rigoroso de Brasília não é encontrado em outras cidades brasileiras em função do processo histórico particular da capital federal, mas existem pelo Brasil projetos que também conciliam maior densidade populacional com manutenção do verde. 
São exemplo os condomínios verticais construídos em terrenos amplos. Esses projetos, embora pontuais, talvez não sigam um modelo ideal; geralmente atendem à demanda de famílias de alta renda; mas demonstram preocupação ambiental e com a qualidade de vida.
Fonte:http://radames.manosso.nom.br/ambiental/urbano/adensamento-urbano/ 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Como utilizar um kit de pH e cloro para testar a água da piscina




Quem tem piscina em casa sabe que a manutenção é das tarefas mais importantes. Para que a água se apresente sempre em boas condições, evitando que fique turva, com bactérias ou mau cheiro, é necessário que tanto o cloro como o pH apresentem níveis adequados.
Por isso mesmo, os níveis de cloro e de pH necessitam de ser medidos com frequência, para que a água não cause problemas à saúde. Para isso, encontram-se facilmente kits de medição de cloro e de pH em diversas lojas da especialidade e de bricolage. Kits esses que medem estes dois parâmetros de forma simples e rápida, fazendo com que qualquer pessoa consiga assegurar a estabilidade da água da sua piscina.
Ainda que seja uma tarefa relativamente fácil de executar, convém conhecer a forma mais correta de utilizar os kits de cloro e pH.

Procedimento para medição de cloro

  • Encha o recipiente de análise de água com a água da piscina (é importante que a água utilizada não seja a da superfície, mas sim de uma profundidade de, no mínimo, 30 cm)
  • De seguida, coloque 5 gotas do reagente para a medição do cloro (ortoluidina)
  • Tape bem o recipiente e agite até que todo o conteúdo fique homogeneizado
  • Mantenha o recipiente de pé
  • Através da escala padrão que é fornecida no próprio kit, faça a comparação com o resultado que obteve através da cor que a água analisada apresentou – os resultados serão apresentados em ppm (partes por milhão)

Procedimento para medir o pH

  • Encha o recipiente de análise de água com a água da piscina que pretende analisar (cumprindo os requisitos do passo anterior)
  • Coloque 5 gotas da solução de vermelho de fenol (reagente usado para a medição de pH)
  • Tape bem o recipiente e agite até que todo o conteúdo esteja homogeneizado
  • Mantenha o recipiente de pé
  • Com a ajuda da escala padrão de pH fornecida pelo kit, compare a cor obtida com a escala padrão, obtendo assim o valor de pH da água da piscina

Controlando o pH e a alcalinidade da piscina – Avançado

 

Apesar de já ter falado bastante sobre pH e alcalinidade da piscina nos artigos “A importância do controle do pH da piscina” e “A importância do controle da alcalinidade da piscina“, ainda ficaram algumas coisas para esclarecer a respeito desses parâmetros da piscina…

Resultados e conclusões

É de notar que a baixa alcalinidade da água faz com que a medição de pH seja dificultada, pelo que é importante que, antes da medição do pH, se corrija a alcalinidade da água. No que toca à medição de cloro, e caso os níveis obtidos sejam superiores a 3 ppm, não é aconselhada a utilização da piscina até que a situação for regularizada.
Em relação ao kit, são recomendados vários cuidados de manuseamento e de armazenamento, de forma a garantir a viabilidade dos resultados e o tempo de vida dos produtos. Deve, por isso, guardar o kit de cloro e de pH num lugar fresco, ao abrigo da luz e do calor, e afastado do alcance das crianças e animais. É ainda importante lavar o recipiente com água corrente antes e depois de cada teste, de forma a preservar o equipamento e garantir a maior viabilidade dos testes.

Controlando o pH e a alcalinidade da piscina – Avançado

 

Apesar de já ter falado bastante sobre pH e alcalinidade da piscina nos artigos “A importância do controle do pH da piscina” e “A importância do controle da alcalinidade da piscina“, ainda ficaram algumas coisas para esclarecer a respeito desses parâmetros da piscina…

Me dei conta disso quando me perguntaram através dos comentários do site sobre o que fazer quando a alcalinidade da piscina está baixa e o pH está alto.
Relendo estes dois artigos percebi que realmente não havia falado sobre essa e algumas outras coisas… Então, aqui vamos nós!

Os parâmetros da piscina

Os parâmetros mais medidos de uma piscina são:
• Cloro livre
• Cloro total
• Cloro combinado (diferença entre cloro total e livre)
• PH
• Alcalinidade total
• Dureza cálcica
• Temperatura
• Ácido cianúrico
• Sólidos dissolvidos
Entretanto, o pH, o cloro total e cloro livre são medidos com maior frequência dentre os supracitados.
Justamente por isso, vamos nos limitar apenas a considerações sobre pH e alcalinidade total (denominada daqui por diante apenas por alcalinidade) ok?

Controlando o pH e a alcalinidade da piscina

Embora sejam parâmetros dependentes entre si, são corriqueiramente confundidos por desavisados…
Uma água com pH inferior a 7,0 é denominada água ácida.
E com pH superior a 7,0 é denominada água básica (também denominada de muitas vezes de alcalina, o que, na linguagem química, é equivocado).

O pH é uma medida físico-química logarítmica de base 10.