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domingo, 22 de dezembro de 2013

Condomínios em SP vetam caixinhas de Natal constrangedoras




"Os funcionários deste condomínio desejam felicidades, prosperidade e muita paz para você." Não há escapatória: chega o fim de ano e proliferam nas portarias dos prédios a tradicional caixinha de Natal.
Mas de acordo com a AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), a caixinha considerada constrangedora está cada vez mais perdendo espaço.
"Uma das caixinhas mais constrangedoras é aquela que vem com uma lista, em que o morador declara o quanto pagou", diz o diretor da AABIC, Omar Anaute.
Segundo ele, a opção pela lista é uma tentativa de arrecadação transparente, sem o risco que parte do dinheiro se perca. E assim os funcionários também ficam sabendo o quanto foi arrecadado.
Um condomínio onde persiste o sistema de listas é o da publicitária Fabiana Pupo, 35, no Itaim Bibi. "Parece até uma competição de quem dá mais dinheiro", conta.
Fabiana é frequentadora do Clube Paulistano, um dos mais seletos da cidade, e conta que lá também existe o sistema de caixinha com lista.
"Fica uma prancheta no vestiário, dá pra ver quanto cada associado deu. Sempre tem alguém que foge do padrão e acaba dando algo volumoso, como R$ 500."
Mas há lugares que já optaram por abolir a lista da caixinha. Um exemplo é o prédio em que Sérgio Borejo, 69, é subsíndico na Lapa.
"Era constrangedor. Ainda corríamos o risco de criar dois tipos de moradores: os que colaboravam com bastante dinheiro e aqueles que colaboravam com menos."
Mesmo sem a lista, o dinheiro extra no fim de ano está garantido para os funcionários do prédio de Borejo.
"Mantivemos a caixinha, só excluímos a lista com o nome dos moradores do condomínio", explica o porteiro Sebastião Miguel Costa, 41, que diz ter faturado R$ 700 no ano passado.
"Neste ano, os moradores precisam começar a colaborar. Até porque a gente merece, não é não?"
FORMULÁRIO
Um condomínio na Vila Leopoldina criou um novo sistema de arrecadação. No final do ano, cada morador recebe um formulário que será preenchido com o valor a ser doado aos funcionários.
"Essas declarações são computadas e a administração gera um novo boleto a ser pago em janeiro", diz o gerente predial, Silvio Silveira.
Além de sigiloso, o sistema pretende ser mais seguro, já que os funcionários não precisam guardar na portaria o dinheiro arrecadado.
A AABIC sugere que os condomínios estipulem um valor fixo de gratificação. Esse montante seria retirado de um fundo ou de parte do pagamento do condomínio feito ao longo do ano.
"Não é uma atitude que impactaria o orçamento do prédio. Afinal, estamos falando de um presente de Natal, não precisa ser um 14º salário", conclui Anaute.
22/12/2013 - 04h00

sábado, 14 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL & PRÓSPERO 2014


Soneto de Natal
Machado de Assis


Um homem, — era aquela noite amiga,
Noite cristã, berço no Nazareno, —
Ao relembrar os dias de pequeno,
E a viva dança, e a lépida cantiga,


Quis transportar ao verso doce e ameno
As sensações da sua idade antiga,
Naquela mesma velha noite amiga,
Noite cristã, berço do Nazareno.


Escolheu o soneto... A folha branca
Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
A pena não acode ao gesto seu.


E, em vão lutando contra o metro adverso,
Só lhe saiu este pequeno verso:
"Mudaria o Natal ou mudei eu?"

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

VAGAS DE GARAGENS EM CONDOMÍNIOS





Vagas de condomínios precisam atender aos tamanhos exigidos pelo código de obras e edificações.

Garagem virou um assunto complicado. Vagas presas, apertadas e prejudicadas por colunas podem ocasionar acidentes com seu carro e desentendimento com os vizinhos. Para driblar esses “apertos” da vida moderna, Autoesporte separou algumas dicas para te ajudar a driblar os obstáculos físicos e humanos.

Vizinhos espaçosos: Se você já tem uma vaga apertada e o vizinho ainda esquece-se da demarcação; e ocupa parte do seu espaço, uma maneira eficiente de chamar a atenção dessa pessoa sem causar constrangimento ou começar um bate boca é deixar no para-brisa do carro dela um papel com um recado educado pedindo para tentar para dentro da demarcação. O bilhetinho resolve em 80% dos casos, mesmo quando é necessário escrever mais de um.

Vagas P, M e G: Está previsto no Código de Obras e Edificações da cidade de São Paulo (revisto em 1992) que 50% das vagas em prédios residências devem ser de tamanho pequeno (2 m X 4,20 m), 45% de tamanho médio (2,10 m X 4,7 m) e apenas 5% do tamanho grande (2,5 m X 5,50 m). Fique atento, pois essas dimensões devem estar especificadas no contrato de compra do apartamento, caso você adquira um imóvel com as vagas já determinadas.


Carro grande, vaga pequena: Como parar um Captiva em um espaço de 2 m X 4,20 m? É quase impossível. No caso de um condomínio com as vagas indeterminadas é possível negociar com os vizinhos e até propor um sorteio periódico entre os moradores para ninguém se sentir prejudicado. “O ideal é sempre levar o problema para as reuniões de condomínio e tentar achar uma solução coletivamente”, aconselha Marcio Rachkorsky, advogado especializado em condomínios.


Fonte: