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domingo, 4 de junho de 2017

PLAYGROUND EM CONDOMINIO



Não tem quem odeie ele. O playground é uma das áreas preferidas no condomínio, onde as crianças se reúnem e passam horas se divertindo – além da segurança que os pais sentem por saberem que os filhos estão tranquilos. Mas o sentimento de tranquilidade não vem de graça: quais são os cuidados para que se tenha um parquinho seguro?

Não há leis que tratem da instalação, segurança e manutenção de playgrounds, mas a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) possui regulamentação sobre o assunto. A norma NBR 16071 está dividida em sete partes e apresenta os requisitos mínimos para que se tenha um parquinho no condomínio ou em casa.

Os brinquedos devem ser de material atóxico, ter cantos arredondados, proteção em plataformas e escorregadores de polietileno, para não queimar a pele. O plástico é o material mais indicado para playgrounds, pois tem limpeza fácil, é leve e possui uma durabilidade maior se comparado a outros materiais – 15 anos, no mínimo. Outra orientação é manter um espaço livre entre os brinquedos de, no mínimo, 1,30 metros.


O piso também deve ser considerado na área de lazer. Para minimizar quedas e melhorar a aderência dos brinquedos no chão, invista em pisos antiderrapantes e com absorção de impactos, como as placas de EVA, que são emborrachadas.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, a construtora do edifício é responsável pela manutenção do parquinho, se ele foi entregue conjunto à obra, durante os primeiros 5 anos. Após o período, o síndico responde pela manutenção.

Se o condomínio não possui playground, vale o bom senso na hora de propor a instalação de um. Realize mais de um orçamento, meça o espaço que será utilizado (isso é essencial para pedir um orçamento) e verifique se a empresa que produz os brinquedos é certificada de acordo com as normas da ABNT. Na hora de levar o tema para discussão na reunião de condomínio, apresente os dados.


É importante ter um registro para manutenção do espaço, um livro com orientações, anotações de revisões e cuidados, aberto ao público e que seja repassado a cada gestão de síndico. Isso garante transparência e fiscalização para que se mantenha a segurança dos brinquedos.

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