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sábado, 28 de janeiro de 2017

Por que a China não para de fazer mega prédios residenciais





Quarteirão atrás de quarteirão de prédios residenciais que esticam até onde o olho pode alcançar. Esta visão é cada vez mais comum para quem atravessa as ruas da China.
Mesmo quando não batem recordes mundiais, os prédios residenciais de altura elevada são sinal de um mercado imobiliário repleto de oportunidades – e de riscos também.
Não é que a demanda seja insuficiente: muito pelo contrário. O país tem 1,3 bilhão de habitantes e passa por um processo de migração do campo para as cidades sem precedentes na história da humanidade. Mas a especulação e incentivos perversos estão criando algumas distorções.
Histórico
Tudo começou com a liberalização do mercado a partir do início de 1999. O governo decidiu que deixaria de alocar os chineses e passaria a incentivar a construção e posse individual de propriedades.

Isso levou a uma explosão imobiliária vertiginosa: o setor foi responsável por 25% do investimento total e 12,5% do PIB do país em 2012.

Para David Kelly, chefe de pesquisa da consultoria China Policy, é um desastre esperando para acontecer: “Nunca houve uma bolha imobiliária tão grande quanto essa. Já deveria ter estourado muito tempo atrás. Isso é claramente insustentável e todo mundo sabe disso.”
A questão é resultado de um sistema político com incentivos perversos: “Os integrantes dos governos locais são promovidos de acordo com a performance do PIB – e eles ganham se o projeto for construído, não importa se ele vai ser habitado ou vai ser comprado por investidores de outro lugar.”
Diretor do Centro de Estudos Chineses da Universidade de Sidney, Daniel Goodman concorda: “o governo local controla a maior parte dos gastos, mas não das receitas, então precisa encontrar formas de se sustentar. Ele não tem a posse da terra, mas pode arrendá-la.”
Especulação

Quando a terra é convertida do uso rural para o uso urbano, ela valoriza enormemente e isso é uma fonte de crédito para o estado. Ao mesmo tempo, a China sofre com a falta de áreas aráveis, então é necessário manter uma parcela para a agricultura.
É aí que entra a conveniência dos grandes prédios residenciais, com uma combinação de pouca terra, pouca necessidade de infraestrutura básica (esgoto, eletricidade, etc) e alto valor agregado: “não há tanta terra onde as pessoas querem realmente morar, então prédios altos se tornam a norma e são vendidos como chave para um estilo de vida melhor”, completa Goodman.
O problema é justamente equilibrar oferta e demanda. Um relatório do FMI em julho apontou que os governos locais dependiam demais na venda de terras para desenvolvimento imobiliário, e que isso poderia levar a um excesso de oferta: “não é que estas áreas não precisem de moradia, mas sim que as que estão sendo construídos são inapropriadas”, aponta Kelly.
No limite, as limitações do modelo chinês geram “cidades fantasmas” inteiras. Infraestrutura é uma condição necessária, mas não suficiente. Goodman lembra que ninguém se muda para uma nova área residencial até que serviços como transporte, lojas, escolas e clínicas sejam oferecidas, e isso geralmente vem muito mais tarde do que as construções.
Ajuste

Ao longo dos anos, o governo adotou medidas para tentar equilibrar o crescimento do mercado imobiliário, mas não quer mexer demais com algo tão central para o país. De acordo com um estudo do Fundo Monetário Internacional, cada diminuição de 1% no investimento no setor retira 0,1% no PIB real chinês.
Ainda assim, o governo argumenta que é melhor ter infraestrutura pronta para uma demanda futura ao invés de ficar sempre correndo atrás do prejuízo (como faz o Brasil). Quando foram criados, muitos aeroportos, linhas de trem e estradas chinesas foram criticados pela enorme capacidade ociosa – que já começa a ser ocupada.
No caso das moradias, ainda é impossível saber até que ponto as casas construídas são duráveis. No mínimo, a experiência acumulado das empresas chinesas em construção rápida, barata e de grande escala poderá ser aplicada em partes da Europa oriental, Oriente Médio e Ásia Central – gerando divisas para o país.

Fonte: Revista Exame
Veja mais: 




quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Vantagens de Contratar um Sindico Profissional




A vantagem mais óbvia de contratar um gerente de propriedade é que você e outros condôminos estarão livres das tarefas diárias e mensais exigidas de um síndico. 
Geralmente os moradores estão ocupados demais ou simplesmente não querem cuidar das responsabilidades, muito menos chamadas de meia-noite do de moradores sobre tubos que começam a vazar do vizinho. 
Contratar um síndico profissional também pode ser por que ultimamente seu prédio tem recebido uma gestão ruim pelos síndicos moradores e precisa de uma profissionalização da tarefa.

Algumas Vantagens:

  • Reduzir custos sem alterar a qualidade dos serviços prestados para os condôminos.
  • As melhores soluções aos problemas corriqueiros e comuns ao condomínio.
  • Devolver ao sindico morador a vida social e convívio amistosa com os demais condomínios, evitando atritos desnecessários.
  • Atendimento personalizado por email, chat,  ou via telefone em horário comercial a todos os condôminos.
  • Gestão de conflitos internos
  • Não há vínculo empregatício.
  • Conhecimentos técnicos de leis e do novo Código Civil.
  • Remuneração fixa independente da variação condominial.
Assista também:




TIPOS DE HIDRANTE



Hidrante de solo ou urbano


O hidrante de solo é a primeira opção que nos vem à mente quando pensamos na palavra, pois sua presença em filmes e desenhos animados é extremamente recorrente, e mesmo na cidade, quando caminhamos na rua, os vemos com frequência.
Esse tipo de hidrante só pode ser usado pelo Corpo de Bombeiros, pois no chão, ao lado dele, existe uma tampa de ferro ou concreto sobre um registro que só pode ser aberto com uma chave específica, que está sempre de posse do Corpo de Bombeiros local.
O hidrante de solo conta com 1 ou mais saídas para mangueiras alguns tem ainda uma válvula para controlar a vazão da água.
Hidrante Industrial
Presente em redes hidráulicas nas indústrias, o hidrante industrial funciona utilizando a água da Reserva Técnica de Incêndio, podendo ter diversas configurações e acessórios. 

  
Hidrante de parede (residencial ou comercial)
 Encontrado em edificações comerciais e residenciais, normalmente está localizado no interior das caixas de incêndios e deve estar pronto para uso imediato nas operações de combate a incêndio pelo Corpo de Bombeiros, brigada de incêndio ou até mesmo ocupantes da edificação que tenham treinamento e forem familiarizados com o equipamento. As caixas de incêndio devem conter, entre outros acessórios: Esguicho regulável, Chave de mangueira e Mangueiras de incêndio.

Hidrante de Recalque

Dispositivo do Sistema de Hidrantes, é encontrado normalmente em frente ás edificações e é utilizado pelos bombeiros para alimentar o sistema de incêndio de uma determinada edificação, garantindo que todos os hidrantes do sistema tenham água com pressão suficiente para combater as chamas. Esse sistema pode também ser utilizado para abastecer as próprias viaturas do Corpo de Bombeiros no caso de não existirem hidrantes de solo nas proximidades.

Para mais especificações sobre sistemas de hidrantes, consulte a IT-22 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo e a ABNT NBR 13714.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Renovação ou Emissão de AVCB em São Paulo




O que é o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros)?

O AVCB é um documento oficialmente emitido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, do Estado de São Paulo (CBPMESP), que significa Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.
Sua função é certificar e garantir que a edificação passou por uma vistoria, e que se encontrava perfeitamente em condições de segurança contra incêndio, podendo ser utilizada.
Em conformidade com o Projeto de Segurança Contra Incêndio desenvolvido previamente exatamente para essa finalidade, de acordo com as leis vigentes.

Como Emitir ou Renovar o AVCB em São Paulo?

Para Emitir um novo AVCB ou Renovar um AVCB atual, na cidade de São Paulo, é necessário montar um Projeto de Segurança contra incêndios, e encaminhá-lo para o Corpo de Bombeiros (CBPMESP). O Corpo de Bombeiros dará andamento ao processo, a fim de averiguar tanto a documentação do projeto quanto a devida vistoria no local se cumpre as normas da legislação vigente para a segurança dos ocupantes da referida edificação.
No Projeto Técnico de Segurança Contra Incêndio constará todos os elementos e equipamentos de segurança como, por exemplo:
ü  Luzes de Emergência
ü  Portas Corta Fogo
ü  Extintores
ü  Sinalizações de Saídas de Emergência
ü  Hidrantes
ü  Sprinklers
ü  Mangueiras contra Incêndio
ü    ....Etc.
O Corpo de Bombeiros receberá o Projeto Técnico, em seu departamento de análise, onde emitirá um protocolo de entrada do documento e estipulará um prazo para a execução e posterior vistoria.
Após a execução do Projeto Técnico, o Corpo de Bombeiros fará a vistoria no local a fim de emitir o AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros). Ele certificará a total adequação da edificação em conformidade com o Projeto Técnico e as leis vigentes, preservando a segurança contra incêndio dos futuros ocupantes do local.
Caso haja inadequações, o Corpo de Bombeiros apontará as irregularidades, exigindo as alterações e estipulando um novo prazo para a próxima vistoria.

Porque o AVCB é um documento importante?


O AVCB é um documento importante e imprescindível em diversos casos, como emitir o Alvará de Funcionamento do estabelecimento comercial, contratação de apólice de Seguros e ainda poderá gerar multas ao estabelecimento, que não cumprir com a legislação e não tiver seu AVCB devidamente regulamentado.