Pesquisar este blog
sábado, 19 de dezembro de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Como contratar profissionais para reformas e pequenos reparos
Checar antecedentes criminais e
registro profissional estão entre as dicas
Para quem você
ligaria se percebesse um vazamento na pia da cozinha? Para o encanador, será a
resposta óbvia. Mas você tem um encanador de confiança? Um eletricista, um
pedreiro, um marceneiro? Se você disse não a alguma dessas perguntas, aqui vão
algumas dicas de como encontrar esses prestadores de serviço e como escolher a
pessoa da forma mais segura possível.
Para encontrar quem
faça os trabalhos, o lugar mais fácil é a internet, diz o gerente comercial da
área de condomínios da Auxiliado Predial, Leandro Machado. A primeira dica do
administrador, na hora de selecionar dentre as opções, é escolher uma Pessoa
Jurídica, ou seja, uma empresa. "Com a lei atual, existem muitas empresas
individuais, ou microempresas familiares, ou seja, só porque é PJ não necessariamente
é uma grande companhia com grandes preços", explica.
Prefira pessoas jurídicas
A vantagem da empresa é poder fazer contrato, onde se deixe claro o que está sendo pedido e o que está sendo prometido por ambas as partes. Além disso, uma empresa pode emitir nota fiscal. Para prédios, Machado sugere a contratação de uma administradora de condomínios, que já tem fornecedores, profissionais checados quanto a integridade e qualidade. A função de fazer contrato e cobrar nota fiscal, nesse caso, fica com a administradora.
A vantagem da empresa é poder fazer contrato, onde se deixe claro o que está sendo pedido e o que está sendo prometido por ambas as partes. Além disso, uma empresa pode emitir nota fiscal. Para prédios, Machado sugere a contratação de uma administradora de condomínios, que já tem fornecedores, profissionais checados quanto a integridade e qualidade. A função de fazer contrato e cobrar nota fiscal, nesse caso, fica com a administradora.
Quando quem presta
o serviço é uma Pessoa Física, ou seja, um profissional que não tem uma empresa
registrada, a responsabilidade sobre ele é do dono da obra. Isso significa que
se o pedreiro se machucar na obra, quem paga as despesas é o proprietário que o
contratou. No caso de escolher uma PJ, essa competência fica por conta da
empresa. Ela também é incumbida de pagar os direitos trabalhistas dos
prestadores de serviço - que, no caso da PF, seriam pagos pelo contratante - ou
seja, você.
Dicas para evitar problemas
ü Se for pesquisar
telefones na internet, escolha sites com reputação e tempo de mercado, como o hagah, por exemplo.
ü Imobiliárias
costumam ter carteira de profissionais pré-verificados e que já prestaram
serviços sem gerar problemas. Arquitetos e engenheiros também têm, em geral,
indicações de confiança.
ü Peça o certificado
de bons antecedentes. Isso evita que você contrate alguém que é condenado ou
procurado pela polícia. Este documento, também chamado de ficha corrida, pode
ser solicitado em qualquer delegacia e é gratuito.
ü Nunca dê serviço a
profissionais que batem à sua porta perguntando se você tem algo que precisa
ser feito na casa. Já houve casos de a pessoa ser um ladrão e assaltar quem se
dispôs a oferecer trabalho.
ü Cheque as
referências. Busque indicações junto a pessoas conhecidas ou, se for contratar
alguém desconhecido, peça os contatos dos últimos lugares em que prestou
serviço. Veja o que acharam sobre a qualidade do trabalho e também sobre o
relacionamento com o profissional - se cumpre horários, se é organizado, etc.
ü Nunca peça para
funcionários do condomínio fazerem serviços em seu apartamento. Esse tipo de
comportamento dá margem a processos trabalhistas em que o profissional pode
alegar que fazia horas extras após o expediente, e aí o prejuízo não será só
seu, mas de todos os condôminos. Além disso, muitas vezes o zelador não é
habilitado para determinadas tarefas.
ü Estabeleça o preço
e o prazo antes do início da obra. Por mais simples ou complexo que seja o
serviço, um profissional gabaritado saberá dizer quanto tempo levará. Sempre
faça contrato do serviço. Indique, nele, o que vai ser feito, em quanto tempo,
e em quanto foi acertado o pagamento, bem como a periodicidade (semanal,
mensal, etc). Existem modelos de contrato de prestação de serviço na internet.
Formação específica
Existem especialistas para tudo. Hoje em dia, com
os níveis de automação e as novas tecnologias de estruturas, contratar um
especialista é essencial. Fixar estantes e móveis (como TV) em paredes de gesso
acartonado, por exemplo, não é simples como fazê-lo em uma parede de alvenaria.
Sistemas de gás central também exigem a presença de um profissional habilitado,
bem como os encanamentos de água fria e quente, entre outros.
Procure informações. A rigor, qualquer tipo de obra
precisa de um responsável técnico - engenheiro ou arquiteto. No entanto,
pequenas obras e reformas pode dispensar esta necessidade. Consulte o Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) de seu estado para saber
sobre seu caso.
Arquitetos e engenheiros precisam de registro. Com
o nome completo e o CPF do profissional, você pode entrar no site do Crea (no Crea-RS, procure Certidões/Consulta de profissionais e
empresas, e no Crea-SC, clique em
Profissionais habilitados ou Empresas habilitadas) e checar se está devidamente
registrado (ou seja, tem a formação superior que diz ter) e se tem alguma
pendência com o Conselho.
Formação técnica também é registrada no CREA. Hoje
em dia existem cursos de técnico hidráulico, em refrigeração, em marcenaria e
carpintaria, entre outros.
Empresas que prestam serviço dessa natureza também
precisam estar registradas no Conselho e podem ser verificadas no mesmo link
dos profissionais, no site do CREA.
Durante a reforma
ü Nunca deixe a chave
com o profissional. Mesmo checando os antecedentes do prestador, não se pode
saber sobre a índole do círculo de amizades desta pessoa. Além de problemas de
assalto, você pode acabar passando por outras situações desagradáveis.
ü Se for
imprescindível deixar a chave com o contratado, mude o segredo quando o serviço
acabar.
ü Não deixe
documentos, talão de cheque ou outros papéis importantes à mostra. Muitas
pessoas acabam lesadas por profissionais que copiam números de identidade e
cartão de crédito, por exemplo.
ü Compre você mesmo
os materiais necessários. Se você não tem tempo, hoje é possível criar uma
linha de crédito com determinadas empresas de material de construção - o
profissional lhe diz o que vai precisar você escolhe marcas e modelos, manda
email para a empresa e os produtos são entregues em sua casa.
ü Confira o andamento
da obra. Verifique se o percentual concluído corresponde ao percentual de
pagamento que você já efetuou.
Aos com menos tempo
ou paciência, existe a opção de contratar uma empresa de terceirização de
pessoal, que já faz a seleção dos profissionais, checar antecedentes e tem uma
lista com diferentes especialidades. Além disso, pode-se pedir que o engenheiro
ou arquiteto responsável pelo projeto acompanhe a obra, a compra de materiais e
etc. Em ambos os casos, o custo é um pouco mais caro, mas pode ser compensado
pela tranquilidade.
Fonte: Revista Pense Imóveis http://revista.penseimoveis.com.br/
Fonte: Revista Pense Imóveis http://revista.penseimoveis.com.br/
domingo, 1 de março de 2015
Conflitos entre vizinhos aumentam em condomínios
Tendência verificada pelo
Secovi/RS-Agademi motivou publicação especial sobre convivência em edifícios,
com dicas sobre como diminuir conflitos em espaços coletivos
Um condomínio é como uma família, que precisa seguir certos acordos e
regras para que conviva em harmonia. Caso tais regras de convivência geral
entre não sejam observadas, há chance de surgir atritos sérios. Embora cada
condomínio tenha – ou devesse ter – seu conjunto de convenções sobre o que é
permitido e o que não é, há atualmente uma tendência geral ao aumento de
conflito entre vizinhos.
O comportamento cada vez menos social entre vizinhos que moram em apartamentos é motivo de preocupação para o Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi/RS) e Associação Gaúcha de Empresas do Mercado Imobiliário (Agademi). Conforme dados das entidades, o número de condomínios cresceu seguindo o percentual de concentração urbana no Brasil, que era de 81% até o ano 2000.
“As pessoas não estão sabendo viver em comunidade; a exemplo do que acontece no trânsito, elas estão mais violentas, com os nervos à flor da pele”, constata a vice-presidente de Condomínios do Secovi/RS-Agademi, Simone Camargo.
Percebendo a crescente existência de complicações na convivência entre vizinhos, e a falta de observação a regras básicas de convivência harmoniosa, o Secovi/RS elaborou uma publicação especial com dicas para melhorar a convivência em espaços coletivos, especialmente voltada para quem adquiriu apartamentos recentemente: “Essas pessoas moravam em residências unitárias e, com as facilidades do crédito, compraram imóveis em condomínios, mas desconhecem as convenções, têm dificuldades de conviver com o próximo.”
O comportamento cada vez menos social entre vizinhos que moram em apartamentos é motivo de preocupação para o Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi/RS) e Associação Gaúcha de Empresas do Mercado Imobiliário (Agademi). Conforme dados das entidades, o número de condomínios cresceu seguindo o percentual de concentração urbana no Brasil, que era de 81% até o ano 2000.
“As pessoas não estão sabendo viver em comunidade; a exemplo do que acontece no trânsito, elas estão mais violentas, com os nervos à flor da pele”, constata a vice-presidente de Condomínios do Secovi/RS-Agademi, Simone Camargo.
Percebendo a crescente existência de complicações na convivência entre vizinhos, e a falta de observação a regras básicas de convivência harmoniosa, o Secovi/RS elaborou uma publicação especial com dicas para melhorar a convivência em espaços coletivos, especialmente voltada para quem adquiriu apartamentos recentemente: “Essas pessoas moravam em residências unitárias e, com as facilidades do crédito, compraram imóveis em condomínios, mas desconhecem as convenções, têm dificuldades de conviver com o próximo.”
Um exemplo da falta de bom senso relatada aqui é a permissão do trânsito livre de crianças em condomínios em que não há playground ou áreas recreativas. “As mães se queixam que seus filhos precisam de espaço para extravasar, mas é preciso atentar para a segurança”, aconselha a executiva do Secovi/RS. Segundo ela, deixar os filhos brincarem próximo a áreas de passagem de veículos pode causar problemas de convívio entre vizinhos e acidentes.
Outro problema que gera frequentes reclamações entre vizinhos em condomínios são as festas que entram a madrugada. As conversas e a música perturbam que quer sossego, mas “cabe a cada condomínio ter seu corpo de regras e que todos os condôminos se conscientizem delas, pois são indispensáveis para a boa convivência”. Contudo, as leis do condomínio estão abaixo das leis municipais, e, nesse sentido, cada município tem um código de posturas. A lei básica que regula o condomínio é a Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964, existindo também regulamentação na Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Novo Código Civil) e na Lei 8.245 (Lei do Inquilinato), de 18 de outubro de 1991.
Em seu Artigo 83, o Código de Posturas de Porto Alegre proíbe a perturbação do bem-estar e do sossego público ou das vizinhanças com ruídos, barulhos, sons excessivos ou incômodos de qualquer natureza. Os níveis máximos de intensidade de som ou ruído permitido são de 60 decibéis no horário compreendido entre 7h e 19h nas zonas residenciais. Os limites não significam que qualquer pessoa que se sinta perturbada não possa solicitar providências ao órgão competente, nos termos do Artigo 9 da Lei do Silêncio (Lei Estadual 126/77). Neste caso, é possível contatar a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pelo telefone (51) 3289-7530.
Fonte: http://revista.penseimoveis.com.br/
(Sevovi – RS)
Assinar:
Postagens (Atom)